Rápido! Todos aos seus postos! Verifiquem todos os dados! O
que está acontecendo??? – Era isso que o Dr. Paulo, um renomado astrônomo, se
dizia incessantemente. Ele estava muito intrigado e entusiasmado com o que vira
lá no céu. Algumas estrelas estavam se movendo de um lado a outro, de uma forma
muito irregular... As estrelas se moviam muito rápido e as distâncias que
percorriam eram tremendamente grandes... Dr. Paulo jamais havia visto nada assim
antes...
O que está acontecendo??? – pensava enquanto procurava
informações em sua vasta biblioteca...
Não! Tenho de ver isso mais de perto! – Pensou o astrônomo.
O fato era que Dr.
Paulo estava em sua casa e observava as estrelas daquele quadrante com o seu telescópio
caseiro que, embora fosse bem potente, não era o suficiente para descobrir o
que estava acontecendo.
Tenho de ir ao observatório! – gritou e foi voando pro seu
carro, de pantufas, pijama e tudo... tamanha era a sua curiosidade e
assombro...
Chegou todo afobado ao observatório onde trabalhava...
Esse observatório havia passado por uma grande reforma recentemente e haviam
instalado um super-mega-hiper-ultra telescópio nele.
Com toda a certeza consigo ver bem de perto essas
estrelas!!! – pensava enquanto se colocava na posição certa para observar o
céu.
Hmmmm????? Masss... não... não pode ser... – Dr. Paulo se
assombrou com o que viu!
Aquele movimento todo era... Ora, claro que essas estrelas tinham de se
mover tão rápido, afinal elas estavam brincando de pega-pega!
Pois é.... até nos confins do universo, às vezes, a
monotonia impera e isso obriga as estrelas a usarem a sua imaginação pra
passar o tempo...
Tanyno
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Chove chuva... chove sem parar...
“Já pra dentro, Paulo! Vai começar a chover!!! E vai ser
chuva forte.” - Ah, isso soa como música
aos ouvidos de Paulo... Enquanto as demais crianças reclamam porque têm de
voltar pra casa por causa da chuva, Paulo se apressa em ir ao seu quarto e
ficar à janela... só esperando as primeiras gotas de chuva... pois através
delas, o menino pode começar a mais insólita aventura de todas!
E começam a cair as primeiras gotas... Paulo respira fundo e...
zás!... ele pula na primeira gota que consegue alcançar, logo pula na que está
mais acima, depois na seguinte e assim vai subindo pelo céu escurecido pelas
pesadas nuvens de chuva...
Conforme a chuva vai ficando mais intensa, os saltos de
Paulo tornam-se mais frenéticos e atrevidos... assim, o menino sobe e sobe... E não tem
medo de cair... se isso acontece, ele logo se agarra a outra gota e recomeça
a sua escala rumo às alturas...
“Ah, como é bom sentir a força dos ventos da
tempestade... como é bom sentir o frescor da água da chuva...” – Regozija-se
Paulo.
Nem mesmo os raios o assustam, ao contrário, ele pode usá-los
como prancha e surfar pela tempestade...
A chuva agora começa a diminuir a sua força... hora de
começar a descida pelas últimas gotas e voltar pro quarto... de alma (efetivamente)
lavada!
A única coisa de que Paulo não gosta muito é de garoa... as gotas são muito pequenas e não são boas pra escalada...
Tanyno
Tanyno
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