quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Chove chuva... chove sem parar...



“Já pra dentro, Paulo! Vai começar a chover!!! E vai ser chuva forte.” -  Ah, isso soa como música aos ouvidos de Paulo... Enquanto as demais crianças reclamam porque têm de voltar pra casa por causa da chuva, Paulo se apressa em ir ao seu quarto e ficar à janela... só esperando as primeiras gotas de chuva... pois através delas, o menino pode começar a mais insólita aventura de todas!
E começam a cair as primeiras gotas... Paulo respira fundo e... zás!... ele pula na primeira gota que consegue alcançar, logo pula na que está mais acima, depois na seguinte e assim vai subindo pelo céu escurecido pelas pesadas nuvens de chuva...
Conforme a chuva vai ficando mais intensa, os saltos de Paulo tornam-se mais frenéticos e atrevidos...  assim, o menino sobe e sobe... E não tem medo de cair... se isso acontece, ele logo se agarra a outra gota e recomeça a sua escala rumo às alturas...
“Ah, como é bom sentir a força dos ventos da tempestade... como é bom sentir o frescor da água da chuva...” – Regozija-se Paulo.
Nem mesmo os raios o assustam, ao contrário, ele pode usá-los como prancha e surfar pela tempestade...
A chuva agora começa a diminuir a sua força... hora de começar a descida pelas últimas gotas e voltar pro quarto... de alma (efetivamente) lavada!
A única coisa de que Paulo não gosta muito é de garoa... as gotas são muito pequenas e não são boas pra escalada... 

Tanyno