I want to fly!

I'm a big bright moth...
My wings are the rainbow...
I could fly all the night long...
But you... you cannot see me...
I'm here... my wings are flapping...
But you... you cannot hear me... 
I want your lips on mine...
But you... you cannot feel my desire... 
I'm a big bright moth...
Burning up... 
Can't you see it?
Why?
Let me fly away...

Tanyno

Clamor a Eros...

Oh, Eros... poderoso deus...
Dize-me qual é o antídoto
às tuas flechas!!!
Conta-mo!!! 
Tuas flechas brilhantes
trazem a felicidade...
Mas também a dor!
Assim é a vida!
Dor e amor!
Oh, Eros... o mais louvado de todos os deuses...
Dize-me qual é o antídoto
às tuas flechas!!!
Seria por acaso outra?!
É este o destino dos mortais?!
Ter o coração traspassado por tuas flechas?!
Ter o coração eternamente sangrando?!
Se este é o antídoto,
Oh, Eros... poderoso deus...
Toma uma flecha de tua aljava divina
E faze do meu peito o teu alvo!!!

Tanyno

Beija-me

Tanyno

Oh teimosia!!!!

Depois de levar um papo com a Dona Aranha, sim aquela da musiquinha que subiu pela parede, essa aí mesmo... Percebi que persistência demais não é bom... Por que ela insiste em subir a parede, sabendo que a chuva vai derrubá-la??? Ela não poderia mudar de caminho? ou então descer em lugar de subir? ou pelo menos usar um guarda-chuva? Sei lá... quando há um impedimento em nossas vidas, como a "chuva" da Dona Aranha por exemplo, não será hora de renovar tudo!? Jogar tudo pelos ares e começar do zero!? Por que insistir em algo que a gente sabe que não vai dar certo!? 
Mas a Dona Aranha é muito teimosa, quando eu lhe disse tudo isso, ela simplesmente virou as costas e começou a subir pelo mesmo caminho de antes... coitadinha... e o pior é que a previsão é de chuva!...

Canto d'amor...

...o que é de ti?
espero-te há tanto
tanto
tanto
tanto tempo...
por que não vens?
onde estás?
pensei já ter-te encontrado...
mas foi um engano...
vem!
preciso de ti!
nas tuas mãos,
no teu cheiro,
nos teus lábios,
na tua respiração,
no teu peito,
no teu amor,
está o bálsamo...
bálsamo que elimina a dor...
da flecha que Eros teima em cravar
em meu coração!
vem!
e quando chegares...
lembra-te disto:
'eu não preciso de
palavras...
só de beijos...'
vem!
possa a amazona noturna
do escudo prateado
guiar-te até mim...
vem!
neste mundo...
tudo é uma grande ilusão...
e só o amor é verdade?
'a verdade é o que parece ser verdade'...
vem...
e torna-te a minha verdade!...

Tanyno

Um novo amigo!

Esse reloginho da foto me viu passar diante da loja de R$1,99 onde ele estava e me pediu pra comprá-lo... Ele me pareceu simpático, daí fui lá e o comprei... Bonitinho, laranja... gostei dele... Levei-o pra casa, coloquei-o num lugarzinho bem cômodo e ainda coloquei-o pra me despertar! Bom... qual não foi a minha surpresa ao perceber que ele só faz tic-tac e não quer mexer os seus ponteiros... quando eu dou um tapinha, ele até faz de conta que indica as horas, mas o safado volta sempre a marcar o mesmo horário... sempre... Ele está fissurado... não consegue fazer outra coisa, senão marcar a mesma hora... Coitadinho, o tic-tac vai e vai... mas ele não deixa que os seus ponteiros avancem... "Por que será???" - Perguntei-me... Daí, percebi o óbvio... Ele queria me dizer algo muito importante: que eu estava fazendo exatamente o mesmo que ele... o tic-tac (o fluxo da vida) estava indo e eu estava com toda a minha atenção fixa num ponto, não conseguia ir adiante, não queria ir adiante... os meus ponteiros estavam emperrados! "Não se pode parar num mesmo ponto assim, deve-se seguir adiante... De que vale um relógio cujos ponteiros não se movem??? De que vale estar vivo se é para estar fixo, estático, emperrado, preso a um mesmo ponto, a uma mesma ideia???" - gritou o reloginho!
Ah, quanto tempo perdi, olhando pra um mesmo ponto, sem me mover, sem avançar...
Agradeço tanto o reloginho por essa grande lição!!!
Pois é... alguns vão achar que eu sou louco ou drogado, mas que se dane... o importante é que eu me entendi com o reloginho e agora somos grandes amigos!!!

Uma manhã mitológica!

Rápido!!! Não há tempo a perder... Com espada em punho, ele se dirige àquela caverna, escura, profunda e por vezes malcheirosa. Destemido, ele entra pela caverna, infestada de criaturas estranhas, algumas repugnantes, outras curiosas... Mas misteriosamente, nenhuma dessas criaturas parece se importar com a presença dele... 
Ele se aproxima da toca do grande monstro de olhos cintilantes... Lança um olhar para dentro da toca e... lá do fundo, com um ruído ensurdecedor, o monstro de olhos cintilantes vem em sua direção... Com uma fúria que deixaria qualquer um petrificado de medo... Mas não ele... Ele é forte... Conhece bem esse monstro... O monstro se aproxima, parece uma grande serpente, terrível, assustadora... Abre suas múltiplas bocas, devora algumas pobres criaturas que estão próximas enquanto regurgita outras... 
Nosso herói se prepara e... se deixa tragar voluntariamente por uma das bocas desse monstro... Que estranho... 
Eu poderia estar falando de algum herói mitológico; talvez Teseu, que matou o temível Minotauro; talvez Perseu, que decapitou a Medusa... ou qualquer outro desses... Porém, estou falando de mim mesmo, quando, manhã após manhã, me dirijo à estação Jabaquara de metrô!!! Pois é... a realidade é o que nós queremos que ela seja!!!

 

Tanyno